O dia amanheceu com a esperança de que algo viesse dar a luz necessária ao esclarecimento de todo aquele enredo. Três dias passados da morte de Padre Afonso, roupas ensanguentadas - pertencentes a dois homens - encontradas enterradas numa colina do santuário onde o corpo fora escondido, com a certeza que não fora morto no mesmo local; um Sacristão que refere às Autoridades que o Sacerdote recebia há cerca de duas semanas chamadas que o perturbavam e amedrontavam; a averiguação de que os telefonemas tinham origem numa cabine pública da zona do Bairro das Flores, na cidade de Vila Real; um suspeito que é observado por uma Equipa permanente, dirigindo-se àquela cabine com uma frequência pouco habitual; uma espera por um Mandado de Captura que não foi utilizado, pois, o homem fora morto quando os que o vigiavam decidiram surpreendê- lo a casa; um livro da biblioteca do Seminário de Vila Real onde está impressa uma mensagem original que foi encontrada dentro do corpo da vítima, e que fora requisitado por um Padre do âmago do Seminário a pedido de um grande amigo seu, o Dr. João Marques, cujo apelido estava presente, anotado ao contrário ("Seucram"), num livro que a vítima estava a ler.