Mercedes Sosa, uma das artistas mais influentes de todos os tempos, foi uma mulher que superou as diferenças e nunca deixou de fazer o que acreditava ser certo. Apesar das perdas pessoais e da perseguição constante, a dedicação em ajudar os pobres e a classe trabalhadora foi a grande motivação por trás de sua música. Apelidada de "A Voz dos Sem Voz", Sosa usava sua voz para transmitir a coragem e a chama necessárias para as mudanças culturais e pessoais. Durante décadas, ela foi uma força dinâmica que moldou a América Latina.

Através do olhar de Anette Christensen, conhecemos a incrível jornada de Mercedes Sosa e o impacto que essa mulher extraordinária teve no mundo. Sentimos a dor, a alegria, os triunfos e as dificuldades como se fossem nossos. E nesse processo, descobrimos o poder transformador da arte, da música e da conexão humana.

O livro de Christensen não é apenas uma homenagem ao legado de Sosa; é também um guia para a cura e o crescimento. Ao compartilhar sua jornada pessoal, ela nos mostra como podemos usar as lições da vida de Sosa para superar nossos desafios e encontrar um caminho para a paz interior.

A Voz da Esperança é um testemunho do poder da compaixão e da empatia, e da importância de lutar pelo que é certo, mesmo diante das adversidades. É um lembrete de que todos temos dentro de nós a força para fazer a diferença no mundo, não importa quão pequena ou grande seja.

(Segunda edição)

PREFÁCIO
- Coqui Sosa, sobrinho de Mercedes Sosa, cantor, autor e embaixador cultural no estado de Tucumán, Argentina

ENDOSSOS
- Fabián Matus, filho de Mercedes Sosa e presidente da Fundação Mercedes Sosa
- Konstantin Wecker, cantor e poeta, Alemanha
- Pauline Skeates, terapeuta, diretora da Insight-International e criadora da Terapia Focada na Atenção Plena, Nova Zelândia

RESENHA EDITORAL

Mercedes Sosa – A Voz da Esperança é um lindo livro, e eu espero que receba a atenção que merece. Na primeira parte, ela narra a jornada espiritual, política e artística de Sosa. Christensen escreve no tempo presente, o que traz uma proximidade que não só é intensa e envolvente mas também ajuda a dar vida à essa extraordinária mulher. A escrita é clara, despretensiosa e eloquente, como são também as músicas de Sosa. Em alguns momentos, a voz e a criatividade da autora se misturam com os fatos, prática comum nos bons livros históricos. É impossível para um biógrafo saber ao certo o que um personagem estaria pensando, mas ao aliar intuição e empatia a uma pesquisa de qualidade, é possível proporcionar estes pensamentos ao leitor, oferecendo assim uma experiência transcendental e informativa. E Christensen o faz primorosamente, pintando um retrato que incorpora as cores do desespero, do triunfo, do amor, do medo e de todas as outras emoções humanas que definem uma vida - neste caso, a vida de uma das maiores artistas revolucionárias na América Latina contemporânea. - Charles Musser, historiador de cinema, documentarista e professor de Estudos de Cinema

...